Benefícios do colágeno na estética e mobilidade

Neste conteúdo iremos abordar:

1- O papel do colágeno nas funções do corpo humano; 2- Os benefícios do colágeno na estética; 3- Colágeno e mobilidade.

O papel do colágeno nas funções do corpo humano

O colágeno é constituído por uma família de proteínas de origem animal e de alta elasticidade.

Dessa forma, quando a presença do colágeno começa a declinar no organismo, todos estes tecidos e funções são afetados, o que passa a ocorrer ainda na juventude.

Os benefícios do colágeno na estética

A integridade estrutural da pele é constituída principalmente por colágeno (30% de toda a proteína), fornecendo à pele força e resistência.

Há muitos anos, vem se pesquisando os efeitos do uso do colágeno na forma de suplementação oral com o intuito de minimizar os sinais do envelhecimento cutâneo. Estes estudos afirmam que o colágeno tipo I está relacionado aos benefícios para a pele, cabelos e unhas na sua forma hidrolisada.5 Pesquisas revelam ainda, que os peptídeos de colágeno hidrolisado, após serem absorvidos, são distribuídos e acumulados em diferentes tecidos alvos de acordo com sua estrutura molecular, como por exemplo na pele, devido ao alto fluxo sanguíneo e boa capacidade de absorção dos mesmos pelo tecido.

Colágeno e mobilidade

O colágeno está presente no tecido ósseo e cartilaginoso, além dos músculos e, por isso, é fundamental para a mobilidade.

Ação do colágeno nos ossos

O efeito das proteínas, entre elas o colágeno, para a constituição dos ossos está relacionada diretamente à sua composição, uma vez que o osso é formado por colágeno e cálcio. Dessa forma, uma alimentação pobre em proteínas, não apenas em cálcio, acarreta problemas na reconstrução óssea.

A perda óssea é causada por um desequilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea e, a principal característica deste desequilíbrio é a atividade em excesso dos osteoclástos sobre os osteoblastos. Para que seja estabelecido o reequilíbrio necessário, são fundamentais o crescimento e a diferenciação de células osteoblásticas e a redução de células osteoclásticas, uma função modulada também pelo colágeno, desde que em sua forma hidrolisada, modulando a formação óssea e a mineralização da matriz óssea, resultando em maior conservação, composição e resistência dos ossos.

Porém, conforme o avanço do envelhecimento, além das perdas de colágeno, a ingestão alimentar tende a não suprir as necessidades nutricionais, podendo acarretar em maiores riscos e ocorrência de disfunções ósseas e articulares diretamente relacionadas a dificuldades e até mesmo na perda de mobilidade.

Ação do colágeno nas cartilagens

O colágeno, em sua forma hidrolisada, tem em sua composição de aminoácidos, altos níveis de glicina e prolina, que no organismo humano acumulam-se preferencialmente nas cartilagens.

As cartilagens são tecidos não vascularizados, compostos pelo colágeno, que atua em sua resistência, e pelos proteoglicanos, responsáveis por sua compressibilidade. Assim, ambos em conjunto, permitem a elasticidade das cartilagens e sua capacidade de amortecer impactos. Desta forma, a perda de colágeno implica em perda de função e características das cartilagens, podendo causar graves enfermidades e problemas de mobilidade para o indivíduo.

Ação do colágeno nos músculos

Uma das principais causas do declínio da função motora no envelhecimento, é a perda de massa muscular e a diminuição do desempenho de suas funções, podendo chegar a um quadro de sarcopenia.

O colágeno é composto de baixas quantidades de aminoácidos de cadeia ramificada, principalmente a leucina, relacionados diretamente ao anabolismo e combate ao catabolismo muscular. No entanto, o colágeno tem quantidades significativas de arginina e glicina, importantes substratos para a síntese de creatina no organismo humano.

A ingestão combinada de colágeno e proteína do soro do leite (whey protein), ambos de alta digestibilidade e absorção, apresentaram resultados ainda melhores do que o desta proteína sem o colágeno.

Portanto, a suplementação de colágeno hidrolisado é recomendada conforme o declínio da sua produção pelo organismo, com o objetivo de manter íntegras as suas funções e prevenir os impactos, não só na aparência, mas na mobilidade e qualidade de vida, especialmente no envelhecimento.

Referências Bibliográficas:

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